sábado, 17 de maio de 2008

Ressureição


Se há de invadir-me tua claridade,
qual lua cheia invade o céu escuro,
hei de ser dos poetas o mais puro
para cantar a tua mocidade.

Hei de tornar-me criança em tenra idade,
mas sem maré, luar, porto seguro.
A beleza que há tanto em vão procuro
hei de encontrá-la em tua ingenuidade

Todos os animais, por mais selvagens
ou dóceis como pombas nos pombais,
hão de ouvir os relatos das viagens

que fiz pelo teu corpo, sem ter mais
para dar-te que todas as miragens
cheias de luz e cânticos de paz.

Um comentário:

Greyce Kelly Cruz disse...

eu ainda nao conhecia esse teu potencial pra poemas...
eu sempre te configurei a uma visão mais crítica e não tão sensível,erro meu eu sei,mas que bom que eu estive enganada!!!
a propósito,estou te seguindo...
abraços
quanto a seu comentário,tô até me sentindo culpada de ter escrito o post...
desconsidere a minha falta de informação e perdoe essa tonta que te fala...